End of Decade Post

Ora bem, pelos vistos os 00's estão a acabar e está na altura de fazer um balanço :)

Para mim, tudo mudou desde que 2000 chegou. Mas isso é mais do que óbvio, tendo em conta de que nasci em 1990...
Acho que estes anos foram, sem qualquer dúvida, os que moldaram a pessoa em que ainda me estou a tornar. Tem sido um processo constante com algumas turbulências, como seria de esperar.

Contudo, o que mais me fascina ao longo destes anos é tudo aquilo que descobri do mundo exterior, de tudo aquilo que ultrapassa os meus limites físicos, aquilo a que apenas tenho acesso graças às virtudes do ensino e das minhas descobertas via web.

Não imagino agora a minha vida com nada menos do que tenho neste momento, a nível cultural. Não imagino a minha vida sem os amigos que tenho. Não imagino a minha vida sem as músicas e bandas que entrarem pelos meus ouvidos e nunca mais daí saíram.

Como deve ser fácil de perceber, se há algo que eu amo nesta vida, é ouvir música. E não posso esta mais grata de poder dizer que esta década definiu absolutamente aquilo que ouço. Porque não ouço apenas o que me é oferecido na rádio. Agora, procuro e encontro o que quero ouvir, não só do presente, como também do passado.
Lembro-me de ser mais pequena e ter uma prima minha como uma espécie de referência no que respeita à música que ouvia. Ela mostrava-me o que havia na altura e que ela própria gostava. E eu ouvia.

Para terminar, queria só eleger as músicas que mudaram o meu dicionário musical de forma incontrolável. São apenas alguns exemplos do que os 00's significaram para mim.. E também são videoclips engraçados, certo? Vou pôr por ordem cronológica...

Hello, Web!

Se há coisa que eu adoro na Internet, é descobrir com facilidade novas músicas, novos cantores e bandas.
A variedade de conteúdos a que temos acesso é fenomenal e é a forma que tenho de descobrir coisas que, de outra forma, demoraria muito mais tempo a saber. Não entendo, por vezes, o modo como músicos deixam passar óptimas oportunidades de desafiarem o novo mercado, cada vez mais amplo e difícil de gerir.
Há exemplos de bandas que mostram coragem ao aventurarem-se nisto, ganhando apreço e admiração por parte dos fãs. Mostram que estão atentos e que querem estar cada vez mais próximos de quem ouve a sua música. Isto, claro, sem perder a noção de mercado, vamos ser francos.
Aos "trabalhadores da música" - Não se tornem fóbicos às tecnologias, porque actualmente isso significa virar as costas ao público que pretendem atingir. Porque as pessoas procuram-vos aqui: na Web.

Bom, para já, ficam algumas musiquitas que não me saem da cabeça ultimamente:










ENJOY!

Não se esqueçam dos outros

As coisas nunca correm como planeamos e o melhor é adaptarmo-nos às mudanças que inevitavelmente ocorrem, em vez de estarmos constantemente a lamentar e resmungar.
Faltam 13 dias para o Natal.
Já comprei prendas. Já dei prendas. Já recebi prendas.
E por mais que as pessoas se queixem do consumismo exacerbado, é sempre simpático ter uma prendinha no sapatinho.

Por isso, se gostam dessa sensação, não deixem de dar prendas! A quem merece, a quem nunca recebe, a quem apenas sonha, a quem um gesto vale tudo!

Eles também trabalham!

É reconfortante saber que não sou a única a trabalhar numa altura em que só apetece dormir e estar confortavelmente no sofá a ver um filmezinho qualquer.
Estão neste momento a tratar de Songs of Ascent e eu estou pacientemente à espera:) Aliás, mais do que nunca, porque já tenho ao meu lado três papeizinhos brancos que me garantem um lugar naquele que vai ser o melhor concerto de 2010!

É (quase) Natal!

Se tivesse seis anos, estava neste momento a escrever ao Pai Natal. Ou aos meus pais. Porque não me lembro de acreditar no Pai Natal, e, consequentemente, não me recordo de deixar de ter tal crença.
Entre uma e dez Barbies estariam presentes nos meus desejos, talvez uma outra coisinha qualquer que estivesse nas tendências comerciais dirigidas a todas as miúdas e acho que era mais ou menos isso. Nunca gostei tanto de prendas como nessa altura em que recebia essas bonecas, que me enchiam de sonho, ilusão e muita alegria.


(Lembram-se destes sapatos?)

Agora, a minha alegria reside noutras coisas menos fantasiosas mas não menos espectaculares: pessoas de carne e osso e música. Ok, no caso da música a fantasia existe (e muita).
Mas este Natal o que queria pedir era o costume: paz, amor e talvez um CDzinho no pinheirinho!


(Este é um dos meus pinheirinhos. Visto de baixo.)

Já me ía esquecendo de outro pormenor: a comida. Muitos doces, muitos chocolates, muita aletria! Isso deixa-me sempre feliz. A mim e a toda a minha gulosa família.

Por isso, espero que quem ler isto tenha um Feliz Natal e que os teus sonhos (não aqueles que se comem nesta época festiva) se concretizem!

Não sou coitadinha, sou outra coisa

Procuram-se explicações para o comportamento arrogante de certas pessoas, que, a seu ver, são muito inteligentes e superiores, porém não se lembram de uma palavra-chave: humildade.
Não é o mesmo que dizer "fazer-se de coitadinho". É algo diferente e que muitos não compreendem.
É a capacidade de perceber que podemos ser bons, mas há muito para melhorar e há muitos que já alcançaram muito mais do que nós alguma vez ambicionamos alcançar. Tudo uma questão de ver as coisas em perspectiva, de relativizar.
Pois se o Homem chega à Lua, se o Homem descobre planetas longínquos e navega por mares desconhecidos, existe uma paixão pela descoberta que não se resume à auto-satisfação e egocentrismo desmesurados. Há algo mais. Há uma noção clara do pequeno ponto que somos numa infinidade de elementos.
Obviamente, e como já mencionei, não pode haver um comodismo na aceitação destas realidades.
Se existe possibilidade, há que fazer; se não existe, há que criá-la. Nesta linha de pensamento é que consigo perceber e estabelecer uma distinção entre pomposo e confiante, exibicionista e empreendedor, coitadinho e humilde.

Só para acabar, queria recomendar umas musiquinhas bem engraçadas, que estão entre as minhas favoritas de momento. Podem não ser o vosso estilo, mas não faz mal:

O post da terceira geração

Muito raramente tenho dores de cabeça, daí que não esteja habituada ao impacto que têm na minha disposição. Se tivesse enxaquecas como muitas pessoas têm acho que não poderia ser tão tolinha como sou, senão explodia...

Às dores de cabeça juntam-se outras. Dor de coluna, dor de barriga, dor de pés. Tudo num mix que me faz antever a minha vida num lar de idosos (se lá chegar).

Isto leva-me a outro assunto. Se tivessem a escolha nessa altura, preferiam viver sozinhos na vossa casa, sem qualquer tipo de ajuda, ou num lar de idosos. Ainda há outras hipóteses, mas estas são as extremas, no que respeita às escolhas. Pode parecer uma questão parva, mas muitas vezes questiono a melhor forma de viver para além dos 60/70 anos. Não sou inocente ao ponto de achar que vou estar apta para fazer tudo até ao fim dos meus dias.

E chegada essa fase? Independência solitária ou dependência de cuidados alheios?
Fica para pensar.

Onde está o carequinha?

Ora bem, a revista Q revela na sua capa e no seu interior aqueles que são aparentemente os artistas do século! Salvaguarde-se o exagero que este tipo de publicações pode cometer. Isto e aquelas listas das melhores canções, das melhores bandas, dos melhores whatever....
Mas, o importante disto tudo é que confronta as nossas próprias preferências e os nossos conhecimentos musicais. A verdade é que é bom ouvir outros artistas de vez em quando para saber o que se passa no campo da música.
Esta edição traz (pelos vistos, porque ainda não li nem sei se vou ter essa oportunidade) 24 novas entrevistas, se não estou em erro.
Estou a ver o que escrevi e parece quase que esou a publicitar a própria revista... Porém, o que realmente interessa nisto tudo é a capa. A capa é que me faz confusão.
Gostos postos de lado e ódios também, o que se passa é que não acho correcto aparecer apenas um ou dois membros em representação de uma banda. O todo tem de ser apreciado e vangloriado, se tal é o caso do motivo da publicação.
Cabe na cabeça de alguém ver o Tom Chaplin ou o Brandon Flowers sozinhos? Ou o Noel Gallagher e o Dave Grohl? Já para não falar de bandas menos conhecidas em que se promove uma cara, talvez por essa mesma razão. É absurdo. Depois não venham dizer que as pessoas não conhecem as bandas, que só conhecem o vocalista. A culpa é deste tipo de políticas editoriais.
Falta de espaço? Pode ser. Falta de vontade? Também.
Os únicos que se retratam na totalidade são os artistas solo, os Kings of Leon, Arctic Monkeys e os U2.
E não digam que os que não aparecem são feios....

Para ver bem, cliquem na imagem ;-)

Espere, por favor!

A espera é a pior coisa que pode haver: a incerteza, a ânsia e, por fim, o desespero que consigo traz é o que faz da espera algo que me enerva.
Mas, na minha vida, tudo se resume um pouco à espera. Estou eternamente nesse estado, por falta de controlo sobre as situações que me dizem respeito. Quero, mas não posso. Talvez este seja mesmo o meu motto...
E, no final das contas, não sou mais ou menos paciente devido a isso. Espero por autocarros da mesma forma que espera por resultados escolares. Sinto sempre os meus pés a balançar, as minhas pernas a mexer em aborrecimento e as minhas mãos tornam-se na minha fonte de distracção.
É isso que menos gosto na minha vida. Espero, espero, espero e, no entretanto, penso e penso, pondo em dúvida tudo e mais alguma coisa. Já muitas vezes me vi em situações que prefiro esquecer por pensar demais e não agir impulsivamente. Tenho que ser mais espontânea, tenho que arriscar, tenho que perder o medo!
Mais fácil dizer do que fazer ;-)

Mas enquanto espero para que isso aconteça, é melhor ouvir um pouco de música. Estas são as sugestões:







Assim, a espera não é tão difícil...

Ui....

É engraçado estar a ouvir uma certa música (Trouble Sleeping dos The Perishers) quando ela reflecte logo no título algo que nos está a acontecer. Mas a coincidência fica por aí. Porque, para bem ou para o mal, não estou com problemas de relacionamentos amorosos. Aliás, nenhuns, para ser mais exacta. Nada. Nicles. Niente. Nothing.
Mas enfim, aquilo que nesta altura preciso também não é disso. Preciso de me concentrar nos estudos, mais concretamente nos múltiplos trabalhos que tenho que fazer e espero poder chegar ao fim desta semana aliviada. Se não estiver aliviada, pelo menos que esteja a caminho de estar.
Como a minha vida quase se resume a isto, não acho ser demasiado egoísta pedir o melhor para os meus estudos. É tudo o que preciso neste momento.
Bem, é quase uma da manhã.
É melhor recolher porque esta semana vai ser fogo e tenho que estar preparada!

Mmmhh....

Muito frequentemente, não consigo controlar as lágrimas e se há coisa que me deixa para lá de frustrada é ser vista a chorar.
Deve ser um problema de criança, pois desde que me lembro, sempre fugi para que não me vissem a chorar.
O que me faz lembrar de outra coisa.
A minha avó materna tinha ido passar uns tempos a minha casa, por questões de saúde, e lembro-me de me dizerem que estava sempre quietinha a brincar sozinha, mais provavelmente com Barbies;) E é assim que me vejo ainda hoje.
Sou uma pessoa que gosta de estar com amigos e divirto-me sempre quando estou com eles, mas sou de uma natureza mais solitária, quer queira quer não.
Fiz sempre escolhas decisivas de acordo com o que sou e o que quero para mim. Não faço as escolhas importantes para estar perto dos meus amigos. Depois dessas escolhas é que ponho os meus amigos em primeiro plano.
Não tenho problemas em deixar de estudar umas horas para um teste ou algo do género se souber que estou com a minha melhor amiga, por exemplo. Sei que essas horas não me serviríam de nada se estivesse em casa a estudar, porque estaria a pensar nessa pessoa.
Seja como for, estou grata pelos amigos que tenho e que adoro como se fossem minha família porque amigos são uma extensão da nossa família. Sanque para mim não me diz nada. É só algo que tenho de tirar quando faço análises e sei bem que o meu não é lá grande coisa :P

A todos os meus amigos (bem, amigas)

Obrigada por fazerem parte da minha vida!

RAIN AND RAIN AND RAIN

Não sei explicar um particular fenómeno que me acontece frequentemente:
Quando me cruzo com alguém na rua, tento desviar-me previamente e a outra pessoa geralmente tem a mesma ideia, resultando numa espécie de série de fintas sem bola, que acaba por deixar-nos ora embaraçados, ora sorridentes. Ou ambas as coisas.
De facto, na rua, sinto-me sempre observada e tenho tendência a olhar para os meus pés atentamente, daí que também evite humilhantes quedas que, de outro modo, invariavelmente aconteceriam.
Invejo as pessoas que não têm este tipo de pensamentos, pois isto só justifica ainda mais a minha personalidade "tolinha". Não é que isso seja completamente negativo, mas complica-me a vida de vez em quando.
E, a título de curiosidade, está a chover a cântaros! Lá fora ;)

Eu não sou do tipo de pessoas que detesta coisas, pessoas ou animais, mas sim situações.
Pois a situação é a seguinte: Tenho vários trabalhos para fazer e não consigo pegar neles. Não quero, não posso e não pego. Mas tenho que fazê-los, dê por onde der!
O que me leva a abrir uma excepção na minha maneira de viver em relação aos ódios por coisas, pessoas ou animais. Odeio os trabalhos que tenho que fazer, odeio os professores que os encomendaram e odeio... não, os animaizinhos, coitados, não têm nenhuma culpa nisto tudo. Tirando a ocasional mosca, até que não tenho problemas com os nossos amigos irracionais, cujas semelhanças com a espécie humana me fazem duvidar de certas pessoas...
Enfim, espero poder escrever daqui a uma semana que consegui!!! Mas a minha confiança está pela hora da morte, por isso espero que o trabalho e esforço que tenho feito para ter as coisas feitas compensem no fim.

E porque preciso de motivação, esta é a minha ;-)

UPDATE!

Olá!

Tanto se passou desde a última vez que escrevi neste blog.

Estou na Universidade, tenho mais uma mão cheia de boas amigas, sem deixar de fora as maravilhosas que já tinha;), e vou cumprir, se tudo correr bem, um dos meus desejos da lista que fiz há uns tempos atrás.... Vou ver os U2! É verdade, Srs. Paul Hewson, Dave Evans, Larry Mullen Jr e Adam Clayton, vou poder ver-vos ao vivo daqui a um ano.

E agora a esse desejo juntou-se o de ver os Coldplay também. Sempre gostei deles, mas desde o ano passado, mais precisamente na época de Natal, deixei-me levar por esta fantástica banda que muitos adoram odiar, e que eu adoro amar. Deve ser um problema qualquer com bandas simpáticas, com pessoas educadas e gentis, porque não vejo razão para sentimentos tão negativos em relação a eles.... Enfim, preferiam que eles andassem a fumar umas coisinhas e a beber até cair em palco, ou algo do género.

Tenho tanto para fazer e fui decidir escrever hoje aqui :) Deve ser por estarmos numa sexta-feira 13 e o vento não dar tréguas lá fora!

De qualquer modo, é só isto que tenho para dizer por agora.

Deixo uma bela imagem dos três maiores vocalistas da actualidade! Juntos!